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É crescente o número de brasileiros que estuda na Argentina. Entenda os motivos!

Brasileiros que estudam na Argentina - Por Korn Traduções

Estudar no exterior é a vontade de muitos estudantes. No entanto, nem sempre o orçamento permite que esse sonho se torne realidade. Além disso, para poder cursar uma universidade internacional é preciso prestar e passar nas provas, que avaliam conhecimentos básicos e proficiência no idioma estrangeiro. Mas uma oportunidade tem atraído os brasileiros – estudar na Argentina gratuitamente e sem a necessidade de se preparar para o vestibular, já que o país possui diversas faculdades públicas que não exigem exames para aprovação do candidato.

Para ingressar nas universidades públicas, o sistema universitário argentino exige que os brasileiros apresentem apenas o diploma do ensino médio, que deverá ser reconhecido no Ministério da Educação do Brasil e da Argentina, e o DNI, que é um documento de identidade emitido pelas autoridades migratórias. Esse processo deve ser planejado com antecedência, pois para solicitar a emissão do DNI é necessário agendamento, o que pode levar alguns meses.

O curso de medicina é um dos mais procurados e, diferentemente das universidades do Brasil, não há limites de vagas, ou seja, a falta de concorrência facilita ainda mais o ingresso dos estudantes.

Crise no Brasil e brasileiros na Argentina

O número de estudantes brasileiros na Argentina aumentou consideravelmente nos últimos anos. Esse cenário pode ser explicado não apenas pelas condições menos burocráticas para serem aceitos nas universidades, mas também pelo período econômico do Brasil, que passa por uma crise. Para se ter ideia, em 2015 havia 11 alunos brasileiros na Faculdade de Medicina da Universidade Nacional de La Plata (UNLP). Já em 2017, foram registrados 311 alunos e, em 2018, 566 estudantes brasileiros matriculados. Já na Universidade Nacional de Rosário (UNR), de 4 mil estudantes de medicina, 1,5 mil são brasileiros.

Para ajudar os alunos estrangeiros, algumas dessas universidades públicas oferecem gratuitamente aulas de espanhol, ou seja, mesmo que o estudante não tenha familiaridade com o idioma, é possível aprender a língua sem precisar investir financeiramente no ensino.

Por outro lado, o grande volume de brasileiros tem incomodado os acadêmicos argentinos, que defendem o acesso irrestrito às universidades apenas para os estrangeiros que cursaram os ensinos fundamental e médio no país, com chances de continuarem morando na Argentina após formados.

As justificativas se baseiam no fato de a Argentina não ser um país rico, não devendo, portanto, sustentar a formação de diversos estudantes brasileiros, já que 80% do sistema universitário argentino é financiado com o dinheiro público. Também há críticas pela falta de reciprocidade, já que dificilmente uma universidade pública brasileira receberia o mesmo volume de estudantes argentinos.

Revalida e os desafios ao voltar para o Brasil

Também é importante ressaltar que os brasileiros formados na Argentina, caso voltem ao Brasil, precisarão prestar o Revalida – exame anual para validar o diploma daqueles que cursaram medicina no exterior. Sem a aprovação nessa prova, o médico fica impossibilitado de exercer a profissão no Brasil. O exame é considerado exigente e, em 2016, teve um índice de reprovação de quase 60%.

Sendo assim, embora a Argentina ofereça excelentes oportunidades para que os brasileiros estudem medicina e diversos outros cursos, também é necessário ter consciência dos desafios que surgirão ao voltar para o Brasil formado no exterior.

Além disso, as traduções juramentadas do diploma e de outros documentos pessoais também serão necessárias – tanto para o momento de se mudar do Brasil quanto para a volta ao país. Para esse serviço, conte com a Korn Traduções: a sua empresa de tradução.

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