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Em encontro organizado pela Unesco, especialistas falam sobre a importância da educação e do currículo escolar na formação dos cidadãos

Encontro organizado pela Unesco reúne especialistas para falarem sobre educação - Por Korn Traduções

Em setembro, a Unesco organizou o painel “Currículo de Qualidade: Educação para o Desenvolvimento Equitativo e Sustentável”, que fez parte do evento Educação 360, no Rio de Janeiro.

Composto por cinco especialistas, discutiu-se a importância do currículo na educação.

Os participantes foram:

  • Paolo Fontani, diretor do escritório da Organização em Bruxelas;
  • Alejandra Arratia, diretora-executiva da Fundación Educación 2030 do Chile;
  • Hugo Labate, diretor da Unidade de Desenvolvimento Curricular do Ministério da Educação – Argentina e consultor do IBE/UNESCO, em Genebra;
  • Alexandre Schneider, secretário Municipal de Educação de São Paulo;
  • Eduardo Deschamps, presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE) e das comissões do ensino médio e da Base Nacional Comum Curricular,

Para eles, três são as principais características que tornam o currículo escolar uma ferramenta para a cidadania: entender que a definição do currículo é assunto de Estado e não de governo; o processo de construção do currículo deve ser participativo, incluindo, pelo menos, professores e alunos; ter flexibilidade para ousadia e adaptações locais.

Globalização e a necessidade de mudanças nos currículos

De acordo com Paolo Fontani, parte das necessidades de mudança nos currículos se dá pela globalização, já que, por conta dela, “os currículos precisam se adaptar aos novos objetivos da educação, preparar os jovens para as demandas do mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que devem atender às necessidades individuais e ensinar princípios como moral, normas e valores, reservando um espaço para a ousadia e a adaptabilidade de cada comunidade escolar. Educar para o século XXI exige a percepção fundamental de conseguir adaptar-se a novos contextos e novas estruturas”, afirmou o especialista.

Já Alejandra Arratia enriqueceu a conversa compartilhando a experiência que teve por oito meses durante o processo de mudança de currículo no Chile: “Convocamos uma mesa transversal de desenvolvimento curricular, com pessoas de todos os espaços políticos do Chile, inclusive pessoas que eram contra um currículo nacional. O objetivo era construir um documento que recordasse uma base cultural comum, para um país altamente equitativo, plural e pluralista e que incluísse conceitos de cidadania para o desenvolvimento sustentável e cidadania para o bem comum”.

Currículo deve respeitar a cultura local

Hugo Labate, por sua vez, contribuiu com importantes dados, apresentando os resultados de um estudo comparativo entre cinco países – Brasil, Quênia, Camboja, Peru e Finlândia – e estimulando uma reflexão sobre as diferenças entre os locais e, portanto, a necessidade de se construir currículos diferentes, de acordo com cada uma das realidades. O especialista também ressaltou que é preciso pensar para quem e para qual época o currículo se destina: “Queremos focar no passado, no presente ou no futuro? Se ele é para o futuro, então precisa considerar as questões que estão emergindo, não pode ser um currículo que contenha toda a fragilidade que o sistema educacional tem hoje, ele tem que já pensar que o sistema vai progredir e crescer, e mirar o futuro com equidade, inclusão, ao longo da vida, contemplando todas as tecnologias que o mundo moderno usufrui”.

Assim, fica clara a importância de um currículo escolar estruturado, que possa servir como apoio na educação e formação dos valores dos cidadãos.

O que educação e tradução têm em comum?

Também concordamos que um currículo tenha que ser local, não global, uma vez que as culturas, as crenças e a maneira de viver de cada país devem ser respeitadas.

E a Korn Traduções compactua com esse ponto de vista, ao defender a diversidade no mais amplo sentido. Em todos os trabalhos de tradução que realiza, a empresa considera a importância de respeitar a cultura do idioma de origem e de adaptar as informações para a cultura do idioma de destino, pois sabe que essa competência é essencial para garantir traduções de qualidade e promover o entendimento por quem tiver acesso aos textos.

É por isso que defendemos que educação e tradução têm mais em comum do que se pode imaginar.

E, precisando de serviços de tradução juramentada, tradução livre ou tradução técnica, conte com a Korn Traduções![:]

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