Já pensou em estudar inglês em um país com pouca tradição de intercâmbio?
A ideia pode parecer estranha, mas temos uma notícia para você: a Ilha de Malta – localizada no Mar Mediterrâneo, ao sul da Itália e ao norte da África e onde o idioma nativo é o inglês – passou a permitir, desde o início de 2018, que estudantes não-europeus trabalhem enquanto estudam o idioma no país.
É importante ressaltar que a permissão para estudantes trabalharem possui alguns critérios. Confira:
- O estudante só poderá trabalhar depois do 91º dia de permanência no país, ou seja, após completar 3 meses de dedicação exclusiva aos estudos;
- O tempo dedicado ao trabalho não poderá ultrapassar 20 horas semanais;
- É obrigatória 75% de presença do estudante no curso de idiomas. Caso contrário, as faltas poderão fazer com que o intercambista perca o seu visto e a licença de trabalho.
Como funciona o processo de intercâmbio na prática?
Ao chegar na Ilha de Malta, o estudante deverá ter um visto de turista que dará direito a 90 dias de permanência no país. Além disso, ele já deverá estar matriculado em um curso de 12 semanas.
O estudante poderá prorrogar o tempo de permanência e, consequentemente, a duração do curso. Para isso, o pedido deverá ser feito a partir do 21º dia no país, e incluir um comprovante de que possui condições financeiras para estender o intercâmbio.
Jéssica Cunha Carvalho, coordenadora de produtos da CI Intercâmbios e Viagens, conta que “Se ele já tem acomodação paga, ele terá que comprovar que pagou essa acomodação e que tem mais 25 euros por dia de curso. Se ainda não pagou a acomodação, terá que comprovar que tem 48 euros por dia”.
Se o pedido for aceito, o visto de turista é substituído pelo visto de estudante, que dará a licença temporária para trabalhar no país.
Busca por emprego no intercâmbio para Ilha de Malta
A partir desse momento, o estudante já pode começar a buscar emprego, mas só poderá começar a trabalhar após o 90º dia.
E, sobre essa busca, Maura Leão, presidente da Belta (Associação das Agências de Intercâmbio no Brasil), ressalta que, por serem regras novas, ainda é cedo para identificar quais áreas terão mais oportunidades para os estrangeiros trabalharem e sugere: “A gente ainda não sabe se o mercado vai absorver esse número de brasileiros que porventura poderão ir para lá. Possivelmente, trabalharão na área de serviços, como hotéis, restaurantes e bares”.
Ainda para Leão, o trabalho deverá ter como objetivo custear a permanência do estudante no país, não sendo uma oportunidade para que os intercambistas juntem dinheiro. Jéssica Cunha Carvalho concorda e diz que a média do salário deve ficar em 5 euros/hora (o equivalente a R$ 22/hora).
Por fim, o governo disponibiliza o site Jobsplus para essa busca de emprego e, mesmo que o intercambista consiga um trabalho fora da plataforma, será obrigado a realizar seu cadastro no site.
Entende-se, assim, que desde o início de 2018, a Ilha de Malta passou a ser uma alternativa para quem tem interesse em fazer intercâmbio, mas busca por países que fujam das opções tradicionais.
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