Arthur Bezerra, presidente do Berlitz Centro de Idiomas no Brasil, foi um dos entrevistados da série UOL Líderes. Durante a conversa, ele reforçou a falta de disciplina que grande parte dos brasileiros tem para estudar o inglês e citou que menos de 3% possuem algum tipo de proficiência nesse idioma, índice significativamente abaixo do esperado.
Um dos maiores obstáculos dos dias de hoje é a pouca concentração entre os jovens. Mas existem técnicas, como a gameficação, que permitem interagir e criar métodos mais descontraídos para ensinar e aprender.
Outro ponto citado – e que a Korn Traduções sempre aborda por aqui – é a importância de assistir séries e ler em inglês, estimulando o cérebro a pensar no idioma estrangeiro e ampliando o vocabulário.
Jovens preferem estudar inglês presencialmente
Mas, apesar da inserção da tecnologia na vida dos jovens, ainda há os que relutam com metodologias inovadoras. Em uma pesquisa realizada pelo Berlitz, 73% dos jovens entre 18 e 35 anos desejam aprender inglês de maneira presencial, descartando a possibilidade de estudarem à distância.
Bezerra atribui isso a alguns fatores, sendo o primeiro à questão cultural, uma vez que, nas palavras dele, “Independentemente do corte geracional, ainda somos criados com um padrão educacional muito tradicional. Nós temos a aula expositiva, temos ainda um professor que, no geral, sabe tudo, e o aluno fica numa posição mais passiva. Os pais esperam que o filho faça prova, que memorize, que tenha uma certa gama de conhecimentos”.
Disciplina e organização para aprender inglês
O segundo ponto “é que não temos uma tradição do ‘do it yourself’ [faça você mesmo] (…). Para o aluno do e-learning, nós damos a guide line, a base. Se você tem esse objetivo e está nesse nível de desenvolvimento e proficiência, você tem de estudar, por exemplo, quatro horas e meia por semana (…). Por mais modernas que sejam as ferramentas (…) quem tem essa disciplina de se organizar e fazer as quatro horas e meia por semana? Então nós temos um problema cultural, um problema de disciplina, e essas são as razões principais para esse grau de dificuldade”.
Inglês: um dos idiomas mais fáceis para o brasileiro aprender
Outro ponto também abordado em sua entrevista é a pesquisa realizada pela Unicamp, que comprovou que a língua inglesa está entre as mais fáceis do brasileiro aprender, ao lado do espanhol e do romeno. Mas reforça que o grande problema é que muitos brasileiros não tiveram acesso ao ensino desse idioma entre a infância e adolescência, melhores épocas para adquirir esse conhecimento. E, quando adultos, o aprendizado fica mais difícil por uma série de motivos, como as diversas ocupações do dia a dia.
Assim, dentro desse contexto, Bezerra entende que “As escolas precisam ter um papel. Se a língua é tecnicamente fácil de ser adquirida e estamos com problema de timing, metodológico, acho que as metodologias precisam estar cada vez mais disponíveis, multiplataformas, para que o aluno tenha pelo menos o complemento em qualquer lugar e qualquer tempo, e as metodologias precisam ser mais relevantes. As escolas precisam parar de formar professores e formar comunicadores. O executivo, o jovem que ingressa no mercado de trabalho quer se comunicar, quer arrebentar numa apresentação, quer poder responder a um e-mail com clareza, quer poder participar de uma negociação. É isso que ele quer, ele precisa desempenhar”.
Arthur Bezerra ainda abordou diversos outros pontos relevantes e reflexivos sobre o tema. Para ler na íntegra, clique aqui.
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