Um artigo da Revista Época promoveu uma reflexão sobre o futuro das traduções assistidas. Mas, antes de entrarmos no assunto, vamos falar sobre as diferenças entre traduções automáticas e traduções assistidas.
O Google Tradutor, por exemplo, é considerado tradução automática: basta inserir o texto e, imediatamente, a tradução é realizada. No entanto, o resultado costuma conter diversos erros, já que não há interpretação de texto e o conhecimento da ferramenta é limitado.
Já a tradução assistida utiliza uma tecnologia que permite que textos, termos e frases traduzidos anteriormente sejam armazenados, criando uma memória de tradução a partir de um contexto repetitivo.
Agora, voltando ao texto da Revista Época, a autora Jessica Baron destaca o quanto de pesquisa e desenvolvimento têm sido direcionado às traduções assistidas por inteligências artificiais. Como exemplo, ela cita o Baidu – com o seu tradutor simultâneo de bolso -, o Google Buds – que tinha como objetivo realizar traduções simultâneas – e a Microsoft, que recentemente divulgou a criação de uma tecnologia que realiza traduções próximas às feitas por humanos, embora seja senso comum de que ainda estamos longe de alcançar esse objetivo.
O principal ponto levantado pelo texto é a complexidade das linguagens humanas e a maneira como elas são utilizadas: com gírias, expressões temporais e, por muitas vezes, pronúncia e gramática erradas. Para uma máquina conseguir realizar traduções precisas, seria necessário dominar e superar esses contextos da linguagem. A questão é que as linguagens são dinâmicas e, dificilmente, uma máquina ficaria 100% capacitada para acompanhá-las.
Inteligência artificial deve ser autônoma?
Assim, a autora do texto questiona essa busca incessante pelo desenvolvimento de inteligências artificiais que possam ser autônomas. Afinal, será mesmo possível que robôs substituam o conhecimento e o domínio que as pessoas têm com a linguagem? E, mais ainda, pensando em sociedade e relacionamentos, seria saudável podermos ser substituídos a esse ponto? Alguns dos questionamentos levantados foram:
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Uma dependência dessa tecnologia nos roubaria não só as línguas, mas também as habilidades mais básicas de comunicação conforme passarmos a conversar através de máquinas?
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Até que ponto poderemos contar com uma máquina para tomarmos decisões em situações de vida ou morte, como em campos de batalha ou hospitais?
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Os bilhões de dólares que gastaremos desenvolvendo esses softwares de tradução serão um bom investimento para um futuro mais conectado?
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Uma máquina será capaz de tantas nuances quanto um ser humano?
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Teremos de “emburrecer” nossa comunicação em algumas situações para que sejamos compreendidos pelas máquinas?
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Quem será responsabilizado quando traduções de inteligência artificial derem errado, resultando em perda de dinheiro e vidas?
Ferramentas de traduções devem auxiliar, jamais substituir profissionais de tradução
A Korn Traduções, sendo uma empresa de tradução, entende que ferramentas de tradução assistida são necessárias para o dia a dia dos tradutores, já que podem agilizar o processo de tradução. No entanto, é indispensável que um profissional de tradução revise o texto, garantindo a qualidade e precisão do trabalho realizado.
Além disso, é válido lembrar que para que uma tradução juramentada possa ter valor legal, impreterivelmente ela precisa ser realizada por um tradutor juramentado, que, a seu critério, pode ou não utilizar as novas ferramentas disponíveis no mercado..
Sendo assim, devemos utilizar a tecnologia como um apoio em nossa rotina, e não como forma de substituir profissionais da área.
Portanto, se precisar de tradução juramentada, técnica ou livre, conte com os tradutores profissionais da Korn Traduções: a sua empresa de tradução.
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