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Áudio do WhatsApp: aprenda a usá-lo para produção de provas judiciais. Imagem ilustrativa do artigo.

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Áudio do WhatsApp como prova judicial: conheça a degravação

Quando falamos em áudio do WhatsApp, temos dois grupos: os que amam e os que odeiam. Porém, preferências à parte, muitos áudios do WhatsApp podem conter informações necessárias a um processo judicial. Uma das etapas de um processo judicial é…

Dividido por categorias, nosso blog apresenta artigos que se encaixam nos mais diversos temas.

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Desde o dia 18 de maio está disponível a tradução em português do Manual de “Recomendação referente à Proteção e Promoção dos Museus e Coleções, sua Diversidade e seu Papel na Sociedade”.

É que essa é a data em que se celebra o Dia Internacional dos Museus, fazendo com que a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) aproveitasse o momento para lançar a tradução para o português do Manual, que aborda temas como diversidade cultural, proteção do patrimônio, políticas educacionais, economia do turismo, conhecimento científico, entre outros.

O documento trata de condutas indispensáveis para que os museus do mundo cumpram seu papel, o que incluem as responsabilidades de “(…) contribuição à ampla difusão da cultura, à educação da humanidade para a justiça, a liberdade e a paz, a fundamentação da solidariedade intelectual e moral da humanidade, oportunidades plenas e iguais de educação para todos, na busca irrestrita da verdade objetiva, e no livre intercâmbio de ideias e conhecimento (…)”*.

Também chama atenção os parágrafos sobre diversidade cultural, destacando que cabe aos museus contribuir para a proteção e promoção desse item, já que “(…) museus são instituições que buscam representar a diversidade cultural e natural da humanidade (…)”**.

Download da tradução do documento

O documento original foi aprovado no dia 17 de novembro de 2015, durante a 38ª sessão da Conferência Geral da UNESCO, mas, até maio desse ano, não havia a sua tradução para o português.

O manual traduzido tem 12 páginas e pode ser baixado gratuitamente pelo site da UNESCO. Basta clicar aqui!

 Diversidade na Korn Traduções

A Korn Traduções ajuda a divulgar a tradução desse material, pois, além de compactuar com a importância dos museus nas mais diversas áreas culturais, econômicas e sociais do mundo, também defende a diversidade de etnias, crenças e origens de cada indivíduo. Acreditamos no respeito como força essencial para um mundo civilizado e defendemos que diferentes experiências de vida, diversos conhecimentos e a mescla das culturas enriquece as relações pessoais e profissionais.

E a diversidade começa aqui dentro da Korn, já que mantemos colaboradores de diversas culturas, crenças e ideologias. Isso permite que a equipe da Korn Traduções seja completa e capaz de atender às diversas necessidades de traduções de nossos clientes.

Dessa forma, precisando de traduções juramentadas ou livres, conte com os nossos tradutores profissionais!

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*Citação retirada da página 1 do Manual de “Recomendação referente à Proteção e Promoção dos Museus e Coleções, sua Diversidade e seu Papel na Sociedade“ – UNESCO

** Citação retirada da página 3 do Manual de “Recomendação referente à Proteção e Promoção dos Museus e Coleções, sua Diversidade e seu Papel na Sociedade“ – UNESCO[:]

*Por Célia Korn

Sou tradutora juramentada e meu escritório, a Korn Traduções, presta serviços de tradução técnica e tradução juramentada para empresas ao redor do mundo. Octávio Aronis, um grande parceiro e integrante do escritório de advocacia de cobrança internacional Aronis Advogados, pediu-me para redigir um artigo demonstrando como traduções e cobranças estão frequentemente conectadas.

Embora a maior parte de nosso trabalho consista em traduzir diversos tipos de documentos no início e durante um relacionamento comercial, também é comum sermos procurados para traduzir documentos comerciais e jurídicos que dão suporte a litígios e outros tipos de procedimentos jurídicos, sobretudo quando o cliente deixou de pagar o que devia. Como tradutora com mais de 20 anos de experiência na profissão, permita-me sugerir algumas ideias para minimizar possíveis problemas relativos à cobrança.

Por gentileza, não parta do pressuposto que todas as pessoas leem, escrevem e entendem o inglês de forma fluente.

Embora o idioma seja utilizado como “língua franca”, há quase sempre uma expectativa por parte dos países de língua inglesa de que o mundo todo seja capaz de falar, ler e escrever em inglês fluentemente. Muitas vezes, excelentes falantes de um idioma não se encontram tecnicamente preparados para a leitura e compreensão de textos. Em uma situação assim, o exportador estrangeiro pode ser induzido a acreditar que seus contratos e demais documentos jurídicos, ainda que assinados, sejam bem compreendidos.

Documentos precisam ser juridicamente vinculativos. 

Vale enfatizar que não basta que os seus documentos contratuais importantes sejam traduzidos para o idioma do seu cliente; é necessário certificar-se de que todos os termos e condições sejam juridicamente vinculativos no país do seu cliente.

Evite o uso de softwares de tradução sem pós-edição humana. 

Quando um cliente nos envia os seus documentos que foram traduzidos por um software de tradução, geralmente suas nuances culturais, jurídicas e linguísticas ficam bastante comprometidas. Além disso, é frequente nos depararmos com duplas e triplas negativas em uma mesma sentença, o que resulta em um entendimento contrário daquele que o remetente pretendia comunicar. Não sabemos o que o futuro nos reserva, mas no presente, apenas seres humanos devidamente capacitados estão aptos a decifrar todas as nuances de um texto complexo.

Pedidos de compra, faturas, demonstrações e outros documentos deveriam ser bilíngues. 

Já que contadores, pessoal de depósito e demais membros da equipe podem não dominar o idioma inglês na empresa do seu cliente, manter esses documentos em ambos os idiomas facilitará a velocidade e a exatidão do processo.

Mantenha simplicidade e foco no teor da sua comunicação. 

Algumas vezes nos é solicitada a tradução de textos com sentenças muito longas, com várias orações. Na verdade, o objeto está tão longe do sujeito que nem sempre conseguimos entender o que está realmente sendo dito. Sentenças curtas, com uma ou duas ideias relacionadas e linguagem mais simples, facilitam o entendimento por serem claras e concisas. Sempre que possível, evite o “juridiquês”, já que isso dificulta enormemente a tradução para outros idiomas.

Evite gírias e acrônimos. 

Embora vivamos em um mundo repleto acrônimos, cada vez mais utilizados para agilizar expressões longas como, por exemplo, IMHO (“In my humble opinion” ou, em português, “Em minha humilde opinião”), se o cliente não estiver atualizado quanto ao seu significado, esses poderão gerar confusão e serem interpretados de forma diferente daquela pretendida. Certa vez, eu estava traduzindo uma troca de e-mails na qual o fornecedor disse para o cliente que o considerava um “cool guy” (em português, um cara legal). O cliente, ao traduzir a expressão palavra por palavra, ofendeu-se e respondeu que não era “cold hearted” (em português, uma pessoa fria). Fique atento, pois as gírias podem ser mal interpretadas.

Utilize linguagem educada e gramaticalmente correta.

Assim como o tom, o estilo e a precisão gramatical do seu texto transmitirão sinceridade e autenticidade, ajudando a manter abertas as linhas de comunicação, mesmo quando houver controvérsias com relação a produtos ou serviços.

Espero que as ideias acima, vistas pela perspectiva de um tradutor, sejam úteis para futuros empreendimentos de sucesso no Brasil e demais países da América Latina.

Favor enviar suas dúvidas e comentários para a Célia Korn em [email protected]

Este artigo foi editado por Steven Gan da Stellar Risk Management Services, Inc.[:en]*By Célia Korn, President Korn Traduções

I was recently asked by a very good associate of mine, Octávio Aronis of the international collection law firm, Aronis Advogados, to write an article on how translations and collections are often connected.

You see, although the majority of our work is assisting companies to translate many kinds of documents while they are in the beginning and ongoing stages of a business relationship, we are also often requested to translate many commercial and legal documents to support litigation and other kinds of legal procedures, especially when the customer has not paid. As a translator with over 30 years in this profession, allow me to give you my best thoughts and ideas for minimizing potential collection issues.

Please kindly don’t assume that everyone reads, writes, and understands English fluently. Although English is used as the world’s “lingua franca,” there is often an expectation from countries where English is the native language that the whole world is also able to speak, read and write English as well as they do. Many times very good speakers of a language may not be technically proficient in reading and understanding. In this situation, the overseas exporter may be lulled into believing that their contracts and other legal documents, even when signed, will be well understood.

Documents need to be legally binding. It can’t be overemphasized to have your important contractual documents not only translated into the language of your customer, but to also make sure that all of the terms and conditions are legally binding in your customer’s country. As you can understand, translating documents that are not legally binding will not be useful for you.

Avoid translation software without human post editing. When a client sends us their documents that have been translated by translation software, the cultural, legal, and linguistic nuances are often missing. Moreover, we often see double and triple negatives in a sentence that convey the complete opposite of what the sender intended to mean. Without question, only us humans can truly decipher all the nuances of a complicated translation.

Regular purchase orders, invoices, statements, and other documents should be bi-lingual. As the accounting, warehousing, and other staff may not have a good command of English at your customer’s company, having these documents in both languages will facilitate the speed and correctness in which they are processed.

Keep your communication content simple and focused. Sometimes we are asked to translate communication content that includes long drawn out sentences with many sub-clauses. In fact, the object is so far away from the subject that it’s confusing as to what is being ultimately stated. Short sentences, with one or two connected ideas, with plain language will keep the lines of understanding clear and concise.

Avoid slang and acronyms. Although we live in a world of high speed acronyms (IMHO, AFAIK, and BTW), if your customer is not up to date with the meaning of these items, they may cause confusion and be interpreted in a way that is not intended. I once translated an email exchange in which the supplier told the customer that he thought he was “a cool guy.” The customer had responded complaining that he was not “cold hearted.”

Use polite language and good grammar. This is an adjunct to the point above. Since the tone, style, and grammatical accuracy of your content will convey your sincerity and genuineness, this will always help to keep the lines of communication open, even when there are disputes against the products or services.

I hope the above ideas from a translator’s perspective will be of use to your future successful business endeavors in Brazil and other countries in Latin America.

Please send your questions and comments to Célia Korn at [email protected]

This article was edited by Steven Gan of Stellar Risk Management Services, Inc.[:]

O sotaque é intrínseco a qualquer idioma. É o que caracteriza e diferencia a língua de uma região para outra. Mas é interessante analisar como o tamanho de um país pode influenciar na existência de diferentes sotaques.

O sotaque em espanhol, por exemplo, sofre diversas variações entre os países da América Latina. Considera-se que existam três correntes diferentes do espanhol na América Latina: do Uruguai, da Argentina e de uma parte do Chile; do México e da América Central; e dos demais países da América do Sul.Porém, dentre os estados e cidades de cada um dos países, a variação do idioma é praticamente inexistente.

Veja alguns exemplos abaixo de palavras e pronúncias que são diferentes entre os países:

Algumas palavras que sofrem variação em espanhol

  • Feijão: porotos (Argentina), frijoles (outros países da América Latina);
  • Papai Noel: Papá Noel (Colômbia), Santa Claus (México e América Central), Viejito Pascuero (Chile);
  • Pipoca: pipoca (Bolívia), pó (Uruguai), cabritas (Chile), pochoclo (Argentina), palomitas (México);

Algumas diferenças entre as pronúncias do espanhol de acordo com cada país

  • A palavra “paella” é pronunciada como “paeja” na Argentina e “paedja” nos demais países de língua espanhola da América Latina;
  • Dependendo do país, a letra “y” pode ser pronunciada como “i”, “j”, “dj”. Na região rio-platense, a pronúncia ouvida é equivalente ao som de “ch”;
  • A palavra “calle” (tradução = rua) é pronunciada como “cadje” no México e em alguns países da América Central. Já na Argentina e no Uruguai, a pronúncia que se ouve é “caje” ou “cache”. Em outros países da América Latina, fala-se “cáie”.

Além da diferença no som das letras, a entonação do espanhol também varia de país para país, deixando a maneira de falar ainda mais característica de cada região.

Sotaque nas diversas regiões do Brasil

E no Brasil? Somos o único país da América Latina que fala a língua portuguesa. Se o idioma fosse falado em outros países, provavelmente conseguiríamos perceber as mesmas variações do espanhol.

Mas como o nosso país é tão grande,  essas variações podem ser facilmente notadas sem precisarmos ir para muito longe; afinal, são mais de 200 milhões de pessoas falando o português brasileiro. Podemos identificar, por exemplo, sotaques e expressões características em diferentes cidades de um mesmo estado. E quando falamos de outro estado, as variações são ainda mais acentuadas.

Compartilhamos, a seguir, algumas peculiaridades da língua portuguesa em diversas regiões do Brasil:

  • O sotaque da Bahia costuma suprimir a letra “r”. Assim, a palavra “Salvador” transforma-se em “Salvadô”. Ou verbos no infinitivo, como “dizer”, são pronunciados como “dizê”;
  • Uma das principais características encontradas no sotaque mineiro é a chamada monotongação de ditongos, quando a semivogal do ditongo é apagada. Um exemplo é a palavra “roupa”, pronunciada como “rôpa”, ou “peixe”, pronunciada como “pêxe”;
  • No Rio Grande do Sul não se usa o pronome “você”, uma vez que este é substituído por “tu”, “ti”, “teu” e “contigo”. No geral, a conjugação do verbo segue a norma culta, mas em algumas regiões do estado o verbo é conjugado na terceira pessoa;
  • O Rio de Janeiro é conhecido por puxar a letra “s”, pronunciando-a com som de x. Essa característica é herança do português de Lisboa, já que a corte portuguesa veio para o RJ em 1808, fazendo com que, na região, a pronúncia do “s” fosse relacionada à realeza, disseminando e dando prestígio a esse sotaque;
  • Já ouviu aquela piada que diz que o paulistano pede “um chopps e dois pastel”? É porque a maneira como se utiliza o plural é uma das mais fortes características do sotaque de São Paulo. Dizem que essa é uma herança da Itália, já que em italiano o plural não utiliza a letra “s”. (São Paulo foi o estado que mais recebeu imigrantes italianos entre os séculos XIX e XX). A (falta de) pronúncia da letra “r” também é outra característica do sotaque paulista, sendo comum que, no final dos verbos, essa letra seja omitida, como por exemplo, “dormí” ao invés de “dormir”.

Existe certo e errado quando o assunto é sotaque?

Vale ressaltar que não existe certo ou errado quando o assunto é sotaque: todas as línguas possuem essa variação de uma região para outra, fazendo com que a maneira como as palavras são pronunciadas tenha relação direta com a história e cultura daquele local.

Também vale dizer que não existem traduções do português para o português, do espanhol para o espanhol ou do inglês para o inglês, já que quando o assunto é sotaque, ele está presente apenas na pronúncia, e não na forma de escrever.

Mas se falarmos das expressões de cada região ou de palavras iguais com significados diferentes entre os estados ou países, pode-se fazer a revisão e adaptação do texto. Para esse tipo de serviço, assim como demandas por traduções livres, traduções técnicas ou traduções juramentadas, conte com os tradutores profissionais da Korn Traduções: a sua empresa de tradução![:]

Em abril desse ano, a Folha de São Paulo lançou uma reportagem chamada “O tamanho da língua: nasceu e correu o mundo”. O objetivo? Contar um pouco da história e algumas curiosidades da nossa língua portuguesa!

Para isso, jornalistas foram para Portugal, Moçambique e Brasil com o intuito de conhecer e mostrar as diferentes formas e variações do português.

Em meio a citações e vídeos, a matéria traz pontos de vista sobre sotaques, expressões típicas de determinadas regiões e entrevistas com nativos da língua portuguesa, onde comentam suas percepções em relação ao português de outras partes do mundo.

A matéria também traz nativos elegendo suas palavras preferidas da língua portuguesa.

As escolhidas vão desde palavras conhecidas, como amor, até palavras mais específicas de determinada região, como abrocalhada – que tem “abobalhada” como sinônimo -, e pirangueiro, que é uma pessoa mão de vaca.

Da mesma maneira, quando questionados sobre as palavras que não gostam da língua portuguesa, espólio, chinelo e até feijão foram as escolhidas de alguns dos entrevistados!

A matéria também fala sobre a origem de algumas palavras. Veja abaixo:

  1. Abacate: vem do “náutle”, uma língua ainda falada na região central do México. A palavra de origem é aua’katl;
  2. Catapora: o nome da doença vem do tupi, “tata’pora”. Ta’ta quer dizer fogo e pora significa que salta, que irrompe;
  3. Carrasco: a palavra se origina do nome de um algoz, Belchior Nunes Carrasco, que teria vivido em Lisboa antes do século 15;
  4. Salário: vem do latim “salarium”, que significa pagamento com sal. Na Roma antiga, o pagamento aos soldados era feito com sal.

Sotaques e expressões da língua portuguesa

Já quando o assunto é sotaque e expressões, Xixel Langa, de Moçambique, diverte-se ao falar do português brasileiro, principalmente em relação ao hábito que temos de falar “Nossa!”. Ela ri e pergunta: “Nossa o quê? Nossa Santa, Nossa Maria?”, provando que uma usual expressão pode soar como estranha por quem, apesar de falar a mesma língua, não a utiliza.

Já Nataniel Ngomane, professor de literatura e natural de Moçambique, conta que, enquanto no Brasil os sotaques são encarados com naturalidade, em Moçambique as diferenças são motivos de chacota, já que as pessoas que falam diferente são vistas como vindas de um status social mais baixo.

A maneira de falar, dizem na matéria, também tem relação com o clima do país. O Brasil, por ser uma país tropical, faz com que as pessoas falem de maneira mais aberta, principalmente nas regiões de praia, como Rio de Janeiro e Santos, ao contrário de Portugal, que tem um sotaque e estilo de falar mais fechado.

A matéria ainda aborda o sotaque e as gírias da cidade de São Paulo, fala sobre a facilidade de criação de palavras na língua portuguesa e comenta sobre o novo acordo ortográfico. Para ler na íntegra, clique aqui.

No mais, vale lembrar que mesmo a língua portuguesa sendo diferente nas regiões em que é falada, não existem traduções do português para português. O que existem são adaptações e revisões de texto. Mas se a sua necessidade for por tradução juramentada – ou outros tipos de traduções – envolvendo diferentes idiomas, conte com os tradutores juramentados, livres e técnicos da Korn Traduções: a sua empresa de tradução.[:]

Já pensou em estudar inglês em um país com pouca tradição de intercâmbio?

A ideia pode parecer estranha, mas temos uma notícia para você: a Ilha de Malta – localizada no Mar Mediterrâneo, ao sul da Itália e ao norte da África e onde o idioma nativo é o inglês – passou a permitir, desde o início de 2018, que estudantes não-europeus trabalhem enquanto estudam o idioma no país.

É importante ressaltar que a permissão para estudantes trabalharem possui alguns critérios. Confira:

  • O estudante só poderá trabalhar depois do 91º dia de permanência no país, ou seja, após completar 3 meses de dedicação exclusiva aos estudos;
  • O tempo dedicado ao trabalho não poderá ultrapassar 20 horas semanais;
  • É obrigatória 75% de presença do estudante no curso de idiomas. Caso contrário, as faltas poderão fazer com que o intercambista perca o seu visto e a licença de trabalho.

Como funciona o processo de intercâmbio na prática?

Ao chegar na Ilha de Malta, o estudante deverá ter um visto de turista que dará direito a 90 dias de permanência no país. Além disso, ele já deverá estar matriculado em um curso de 12 semanas.

O estudante poderá prorrogar o tempo de permanência e, consequentemente, a duração do curso. Para isso, o pedido deverá ser feito a partir do 21º dia no país, e incluir um comprovante de que possui condições financeiras para estender o intercâmbio.

Jéssica Cunha Carvalho, coordenadora de produtos da CI Intercâmbios e Viagens, conta que “Se ele já tem acomodação paga, ele terá que comprovar que pagou essa acomodação e que tem mais 25 euros por dia de curso. Se ainda não pagou a acomodação, terá que comprovar que tem 48 euros por dia”.

Se o pedido for aceito, o visto de turista é substituído pelo visto de estudante, que dará a licença temporária para trabalhar no país.

Busca por emprego no intercâmbio para Ilha de Malta

A partir desse momento, o estudante já pode começar a buscar emprego, mas só poderá começar a trabalhar após o 90º dia.

E, sobre essa busca, Maura Leão, presidente da Belta (Associação das Agências de Intercâmbio no Brasil), ressalta que, por serem regras novas, ainda é cedo para identificar quais áreas terão mais oportunidades para os estrangeiros trabalharem e sugere: “A gente ainda não sabe se o mercado vai absorver esse número de brasileiros que porventura poderão ir para lá. Possivelmente, trabalharão na área de serviços, como hotéis, restaurantes e bares”.

Ainda para Leão, o trabalho deverá ter como objetivo custear a permanência do estudante no país, não sendo uma oportunidade para que os intercambistas juntem dinheiro. Jéssica Cunha Carvalho concorda e diz que a média do salário deve ficar em 5 euros/hora (o equivalente a R$ 22/hora).

Por fim, o governo disponibiliza o site Jobsplus para essa busca de emprego e, mesmo que o intercambista consiga um trabalho fora da plataforma, será obrigado a realizar seu cadastro no site.

Entende-se, assim, que desde o início de 2018, a Ilha de Malta passou a ser uma alternativa para quem tem interesse em fazer intercâmbio, mas busca por países que fujam das opções tradicionais.

E se você precisar das traduções juramentadas dos seus documentos para o seu intercâmbio – ou tiver outras demandas de traduções -, conte com os tradutores juramentados da Korn Traduções: a sua empresa de tradução. [:]

A Copa do Mundo 2018 chegou ao fim. Foram 30 dias de torneio. 32 seleções classificadas. 64 partidas de futebol. Uma seleção campeã. Os números são altos. E eles aumentam se considerarmos todas as equipes de bastidores envolvidas: comissão técnica, equipe de arbitragem, fotógrafos, jornalistas para cobrirem o antes, durante e depois das partidas e, entre tantos outros, também os profissionais responsáveis pelas traduções simultâneas.

Com 32 países envolvidos, 32 culturas e os mais diversos idiomas, o inglês, por ser a língua universal, ajuda na comunicação interna do torneio. Mas é preciso levar em conta que nem todos possuem fluência nesse idioma. Além disso, as entrevistas e coletivas de imprensa precisam das traduções simultâneas para os idiomas dos países em que serão transmitidas, o que significa que a demanda por intérpretes especializados nesse nicho é grande.

O ambiente do esporte é cada vez mais propício para a atuação dos intérpretes. Segundo Annalisa Sandrelli, professora de Interpretação de Conferências da Universidade de Estudos Internacionais de Roma, “O grande interesse pelo futebol por parte da mídia, bem como a existência de atletas ‘imigrantes’ em clubes de elite, tem levado a um número crescente de entrevistas coletivas com jogadores e técnicos que não dominam o idioma do país onde trabalham”.

Esse cenário cria a necessidade de tradutores especialistas no segmento futebolístico, exigindo que esses profissionais estudem e se preparem com antecedência para trabalhar no torneio.

Vale ressaltar que a preparação dos profissionais de tradução é meticulosa, sendo responsabilidade do Serviço de Idiomas da Fifa orientá-los e treiná-los. Para isso, depois que a equipe de tradutores estiver formada, os profissionais de tradução recebem textos, documentos e glossários para se aprofundarem no tema e conhecerem os termos específicos do futebol e da Copa.

Além disso, de acordo com Estelle Valensuela, gerente da Unidade de Intérpretes da FIFA, faz parte do treinamento participar de eventos que antecedem a Copa, como o sorteio dos grupos e a Copa das Confederações. Para ela, “Essas ocasiões são ótimas oportunidades para adquirir mais experiência, trabalhar em parceria com o comitê organizador local da Rússia e saber o que esperar quando a Copa começar para valer”.

Quando falamos por aqui sobre a importância das traduções profissionais, sempre destacamos que os tradutores devem conhecer a fundo tanto os assuntos quanto às culturas que envolvem as traduções. E o mesmo é válido para as traduções simultâneas. É por isso que todos os intérpretes passam por uma criteriosa seleção antes de serem contratados. De acordo com Estelle, “Selecionamos profissionais experientes, que tenham um diploma de Interpretação de Conferências, sejam interessados por futebol e esportes e tenham também amplos conhecimentos gerais”.

Esses critérios não são à toa, já que impedimento, lesões, pênaltis ou lances duvidosos apitados pelo juiz são assuntos comuns tratados em entrevistas. Temas mais pessoais dos jogadores – como religião – ou mais específicos dos países – como política – também podem ser pauta das entrevistas e, portanto, os profissionais precisam estar preparados para traduzir, de maneira rápida e assertiva, os mais variados assuntos que surgirem.

FIFA e as traduções simultâneas

Embora a FIFA possua apenas quatro línguas oficiais (inglês, alemão, francês e espanhol), idiomas como português, árabe, coreano, japonês, entre tantos outros, também podem estar presentes no torneio mundial. Isso significa que cada entrevista ou coletiva de imprensa deverá ter as traduções para os quatro idiomas oficiais da FIFA, mais a tradução para o idioma nativo do país sede da Copa (no caso de 2018, russo) e, também, as traduções para os idiomas das seleções envolvidas na entrevista. Assim, em média, uma entrevista gera sete traduções simultâneas.

Por fim, a equipe de intérpretes possui uma coordenação que tem como função definir as duplas que trabalharão juntas em cada evento, de acordo com as combinações de idiomas, repassar informações essenciais, como horário e local de trabalho, e checar as condições técnicas do ambiente de trabalho. Dessa forma, para um torneio como a Copa do Mundo, há cerca de 50 profissionais trabalhando em 16 idiomas.

Entende-se que é necessária uma estrutura completa, detalhada e profissional para que todas as informações do torneio possam ser repassadas com excelência aos 32 países participantes da Copa do Mundo.

E o mesmo é válido para demandas menores de tradução simultânea. Caso você precise desse serviço para uma reunião, palestra ou outro tipo de evento, independentemente do porte, conte sempre com intérpretes profissionais. Para esse e outros serviços de tradução, incluindo tradução juramentada, conte com os intérpretes e tradutores juramentados parceiros da Korn Traduções: a sua empresa de tradução. [:]

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