Evolução da linguagem, da tecnologia e dos meios digitais acompanham a transformação da sociedade em diversos aspectos
Quando e por que os humanos começaram a falar? Muitos pesquisadores ainda não têm a resposta exata para essa pergunta, mas um fato é certo: a linguagem evoluiu muito na última década com a globalização cada vez mais intensa, o avanço da tecnologia, da gamificação e das novas mídias.
Em todos os setores, a forma com que nos comunicamos se transforma a cada dia, inclusive no mercado da tradução. Nos últimos dez anos, essas transformações estão associadas à Indústria 4.0 ou “4ª Revolução Industrial”, como a digitalização, conectividade, inteligência artificial (IA) e internet das coisas (IoT).
Conteúdo streaming, internet 4G, realidade aumentada: o início
Hoje, o conteúdo streaming já é algo comum na rotina de muitas pessoas. Esse formato é baseado na tecnologia de transmissão de dados pela internet, principalmente áudio e vídeo, sem a necessidade de baixar o conteúdo. Netflix, Amazon Primevideo, Globoplay e Spotify são alguns exemplos de serviços streaming.
Mas, há 10 anos, ninguém imaginaria a variedade de serviços desse tipo no mercado, que revolucionariam a comunicação e o consumo de conteúdo multimídia em vários idiomas. Tudo começou com o lançamento da Netflix, em 2011, no Brasil. A partir daí, milhares de outras plataformas começaram a dominar o mercado audiovisual no país.
Empresas, organizações e até personalidades perceberam que é muito mais viável contar a sua história, do seu produto ou serviço, por meio de produções nesses canais digitais, como minisséries, documentários e podcasts, do que investir na arcaica publicidade em outdoor, jornais e revistas impressas, por exemplo.
Toda essa nova era do streaming também foi impulsionada pela chegada da internet 4G no Brasil, em 2012. Esse avanço tecnológico permitiu ainda a criação do Google Glass, uma nova forma de consumir conteúdo e de se comunicar. Esse dispositivo é capaz de tirar fotos por meio de comandos de voz, enviar mensagens instantâneas e até realizar videoconferências.
Com essa inovação, o Google abriu o caminho para novos produtos com recursos de realidade aumentada (RA) e realidade virtual (RV). Dentro do universo da gamificação, o Pokemón Go, que chegou no Brasil em 2016, trouxe novas linguagens aos jogos digitais e proporcionou experiências diferenciadas aos consumidores de games.
Depois disso, a inteligência artificial (IA) veio logo dominando o mercado com o avanço do chatbot – um tipo de software que mantém conversas com um usuário humano por meio de aplicativos de mensagens, sites e outras plataformas digitais. Porém, nem todo avanço da tecnologia atende de imediato às expectativas da sociedade.
Segundo estudo feito por pesquisadores da Universidade de Estocolmo e da Universidade de Oulu, um dos grandes desafios dos assistentes de voz, chatbots e assistentes virtuais é trazer uma linguagem que seja natural e fluída para os usuários. Então, será que nós humanos somos mesmo substituíveis pelas novas tecnologias?
Evolução da linguagem e da tecnologia: o que vem agora?
Nos últimos 10 anos pudemos observar como as inovações tecnológicas mudaram o espaço virtual e a forma que nos comunicamos e consumimos conteúdo, seja no ambiente pessoal ou corporativo. Porém, a transformação da sociedade em si, em vários aspectos, é o que movimenta a linguagem há muitas décadas.
Como afirma a escritora e filósofa brasileira Marilena Chauí, “a linguagem é, assim, a forma propriamente humana da comunicação, da relação com o mundo e com os outros, da vida social e política, do pensamento e das artes.” Ou seja, as necessidades do ser humano de tempos em tempos são as peças que modificam a língua na história.
Em 2021, muitas pessoas podem dizer que o Instagram e o Whatsapp são indispensáveis em suas vidas, mas será que daqui a 10 anos essas mídias ainda serão parte da rotina? Provavelmente a resposta é não. Muitos outros formatos devem surgir até lá para se adaptar a uma nova sociedade, até então desconhecida.
Em todos os cenários futuros possíveis, nada substituirá a capacidade única do ser humano de se comunicar para sobreviver e viver em comunidade. A linguagem faz parte do processo evolutivo do ser humano, e somente ele é quem ditará o futuro da comunicação e das ferramentas usadas para esse fim.
Tradução de conteúdo em meio ao avanço tecnológico
A mesma premissa é válida quando imaginamos o futuro do setor de tradução. Pode até ser que a tradução automática de conteúdo por meio da inteligência artificial seja mais comum em alguns anos, mas nada substituirá a expertise de um profissional humano.
Quanto mais especializada for a tradução, maior a interferência humana necessária. A tradução de conteúdo das áreas jurídica, financeira e médica, por exemplo, ilustra bem a necessidade não só de tradutores humanos, como de tradutores especializados nestes setores.
Aliar as habilidades cognitivas humanas às novas tecnologias pode beneficiar (e muito) a ciência, sociedade e os negócios. O tradutor humano, seja ele um tradutor juramentado ou não juramentado, é essencial para acompanhar e revisar o processo de tradução automática em prol da excelência dos conteúdos traduzidos.
“Por mais que a tecnologia seja avançada, a linguagem humana tem inúmeras regras e peculiaridades que tornam os tradutores humanos indispensáveis nesse processo”, afirma Célia Korn, tradutora juramentada e CEO da Korn Traduções.
O que é evolução da linguagem? Como ocorreu o desenvolvimento da linguagem no ser humano? Qual a origem da linguagem? Qual a importância da comunicação e da linguagem humana para a evolução? Conte com a Korn Traduções para tirar suas dúvidas.
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