É muito fácil saber quando uma tradução não é de boa qualidade. Entretanto, nem sempre é tão fácil perceber quando o tradutor não trabalhou da maneira mais eficiente possível.
Tradução nada mais é do que codificar os elementos de um idioma para os códigos de outro. Em outras palavras, é a transmissão de uma mensagem em outro idioma, para outro grupo de receptores.
A qualidade de uma boa transmissão pode ser medida a partir de alguns critérios. Decerto, contudo, estes critérios não são objetivos e podem mudar de acordo com o trabalho solicitado e o público que se espera atingir com a tradução.
Assim sendo, aqui estão alguns fatores que podem ser aplicados para determinar a qualidade de uma tradução:
Precisão:
Antes de mais nada, uma boa tradução deve transmitir o significado exato do texto original. Para isso, ela deve expressar os conceitos, as ideias e as sutilezas da linguagem presentes no texto original.
Em outras palavras, uma boa tradução precisa garantir a exatidão na transmissão de palavras e expressões em outro idioma. Nesse sentido, o tradutor precisa garantir que não haja distorções ou perdas de informações durante o processo tradutório.
De fato, alguns tipos de tradução permitem alterações no texto original. Mas essas pequenas alterações devem preservar a essência e o estilo dele. Ou seja, mesmo nesses casos, não são permitidas alterações que modifiquem de forma significativa o documento original. Além disso, existe um outro tipo de serviço conhecido como transcriação, no qual o texto é reescrito de forma mais livre.
Por outro lado, as traduções de documentos ou outras certidões oficiais não permitem mudança de natureza alguma. Trata-se da tradução juramentada. Nesses casos, nem mesmo erros formais ou facilmente perceptíveis podem ser alterados.
Por isso, este tipo de tradução deve ser feito por um tradutor juramentado.
Em suma, o tradutor deve ter a capacidade de entender o contexto e a intenção do texto original. Assim, ele poderá selecionar as palavras e frases adequadas na língua de destino para expressar nela a ideia do texto original.
Fluência:
A fluência em uma tradução é a característica de um texto traduzido que soa natural na língua de destino.
Nesse sentido, para se ter uma tradução fluente, ela deve manter o ritmo que o texto possui em sua língua original.
Para tanto, a gramática e a estrutura das frases traduzidas devem possibilitar a transmissão da mensagem original de maneira natural em outro idioma. Como resultado, o receptor do texto traduzido não pode perceber na tradução uma linguagem fria, sem entonação.
Nesse contexto, o uso de expressões idiomáticas e coloquiais comumente utilizadas por falantes nativos ajudam a tornar o texto mais fluente no idioma de destino.
Com efeito, a fluência em traduções é importante para que o texto seja bem recebido e compreendido pelos leitores na língua de destino.
Em conclusão, uma tradução fluente transmite a mensagem do texto original de forma natural e agradável. Por isso, ela facilita a imersão do leitor no texto traduzido.
Coerência:
Uma boa tradução deve manter a coesão e a coerência ao longo do texto.
Para tanto, o tradutor precisa estar atento aos termos e expressões que serão utilizados ao longo da tradução.
Além disso, a coerência envolve também a capacidade de transmitir de forma clara e lógica as ideias e informações presentes no texto original para o idioma de destino.
Nesse sentido, ela é essencial para garantir que o leitor compreenda o texto traduzido de maneira fluida e sem ambiguidades.
Para ser coeso, por outro lado, o tradutor deve ter um bom repertório de vocabulário. Isso inclui também saber utilizar ferramentas de apoio — por exemplo, aplicativos de tradução, glossários e guias de estilo.
Ademais, um texto coeso é aquele no qual as frases e parágrafos se conectam entre si. Para isso, o tradutor precisa observar o correto uso de pronomes e conectores em ambas as línguas.
Por fim, o tradutor deve estar também sempre atento à maneira como ele traduz determinadas palavras ou expressões.
Com efeito, termos e expressões específicos devem ser traduzidos de maneira semelhante ao longo do texto. Ou seja, deve haver uma consistência terminológica. Desse modo, evitam-se variações que possam confundir o leitor da tradução.
Localização cultural:
Esse é um dos fatores que mais qualificam um bom tradutor. Decerto, quanto mais o tradutor sabe a respeito das duas culturas que envolvem seus idiomas de trabalho, mais acurado será o resultado de sua tradução.
Uma tradução de qualidade leva em consideração as diferenças, as normas sociais, os costumes e as referências específicas de cada cultura. Dessa forma, a tradução se torna mais compreensível e relevante para os leitores da língua-alvo.
Em síntese, esse quesito envolve a escolha de termos, expressões e referências culturais adequadas à língua e à cultura de destino.
Alguns elementos que influenciam na localização cultural em tradução são:
– Expressões Idiomáticas e Provérbios:
Cada idioma possui suas próprias expressões idiomáticas e provérbios. Por isso, nem sempre esses termos possuem uma equivalência direta em outro idioma.
É aí que o bom tradutor faz a diferença. Sobretudo nesses momentos, ele saberá qual termo melhor transmite a mensagem de determinada expressão.
De fato, o bom tradutor tem a capacidade de encontrar a tradução de determinada gíria ou expressão pelo termo que é mais culturalmente relevante na língua de destino.
Referências culturais e geográficas:
Uma tradução eficaz leva em consideração as referências culturais e geográficas do texto original com o intuito de adaptá-las para o contexto da cultura-alvo.
Só para ilustrar, isso pode incluir referências a eventos históricos, personalidades locais ou lugares específicos. Ademais, inclui também elementos culturais que sejam mais conhecidos e compreensíveis para os leitores do idioma de destino.
Contexto social e político:
Decerto, a localização cultural também implica considerar o contexto social e político do idioma de destino.
As normas e valores culturais podem variar significativamente de uma cultura para outra. Em virtude disso, a tradução deve levar em conta essas diferenças. Isso deve ser feito com o intuito de garantir que o texto seja apropriado e compreensível para seu público-alvo.
Unidades de medida e moeda:
Em algumas traduções, pode ser necessário converter unidades de medida e de moeda para suas equivalentes no idioma de destino.
Isso facilita a compreensão do texto traduzido para os leitores, pois estes estão familiarizados com as convenções de medida da sua própria cultura.
Um exemplo de como a localização cultural em tradução pode facilitar a compreensão de um texto se dá quando o texto original utiliza libras ao invés de quilos para aferir peso a determinado objeto. Poucos saberiam dizer que 22 libras equivalem a 10 quilos.
Humor e piadas:
O humor e as piadas podem variar amplamente de uma cultura para outra. Assim sendo, é importante adaptá-los para que eles sejam compreensíveis e engraçados no idioma de destino.
A princípio, o tradutor precisa buscar equivalentes culturais e criar trocadilhos ou piadas que façam sentido na língua de destino. Esse objetivo, contudo, nem sempre é fácil ou possível de ser alcançado.
De fato, a localização cultural em tradução é essencial para garantir que o texto seja compreendido e aceito pelos leitores da língua de destino. Ela permite que a tradução seja mais relevante e alinhada com as expectativas e sensibilidades culturais do público-alvo. Em suma, ela torna a tradução mais eficaz na comunicação entre diferentes culturas.
Terminologia Correta:
A qualidade de uma tradução também pode ser observada pela utilização de terminologia apropriada.
Inegavelmente, termos técnicos devem ser traduzidos com exatidão. Além disso, a terminologia deve ser utilizada de maneira consistente e mantida ao longo do texto.
Portanto, o tradutor deve estar familiarizado com os termos técnicos, específicos ou especializados ao traduzir um texto.
Para isso, ele precisa estar em constante aperfeiçoamento. Ele deve, sobretudo, saber adotar a terminologia correta para cada área de atuação.
Para auxiliar o tradutor nesse quesito, existem dicionários especializados, glossários, publicações técnicas e recursos online. De fato, todos são fontes úteis para garantir a correta utilização dos termos.
Revisão e edição:
Uma tradução ruim geralmente contém erros gramaticais, ortográficos ou de pontuação. Uma tradução profissional, no entanto, passa por um processo de revisão e edição. Estes garantem a qualidade do texto final e permitem a correção de possíveis erros.
É interessante notar que esses termos são, por vezes, usados como sinônimos. Todavia, no contexto da tradução, eles se referem a atividades distintas.
– Revisão em Tradução:
A revisão em tradução é o processo de examinar criticamente o texto traduzido. Nesse sentido, compara-se o texto original com a tradução.
O objetivo da revisão é identificar e corrigir erros, ambiguidades, inconsistências e problemas de estilo ou gramaticais que possam ter ocorrido durante o processo de tradução.
Em outras palavras, o revisor analisa a tradução em relação ao seu contexto, significado, fluidez e adequação.
Em resumo, a revisão em uma tradução exige a comparação desta com o texto original. Ela envolve a correção de erros gramaticais e ortográficos, a avaliação de coerência e fluência e a localização cultural.
– Edição em uma tradução:
A edição em uma tradução é um processo mais abrangente. Por assim o ser, ela pode ocorrer antes ou depois da revisão. De fato, a edição se concentra em melhorar a clareza, a organização, a estrutura e o estilo do texto traduzido, visando aprimorar sua qualidade global.
São muitas as atividades de edição em uma tradução. Elas incluem a reorganização e reestruturação de frases e parágrafos, o aprimoramento do estilo e da fluência, o ajuste de vocabulário e da escolha de palavras, a simplificação e a clareza do texto e a verificação da formatação e do layout.
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